terça-feira, 3 de maio de 2011
Osama morreu! Mas os verdadeiros criminosos continuam à solta!
Isso é exemplo pra quem?
Com essa execução os EUA ameaçaram a democracia, a liberdade, o Estado de Direito. Dão razão àqueles que dizem que praticam terrorismo de estado.
Devemos nós também temermos uma invasão de nosso território em busca de supostos terroristas? É bem possível acontecer (e segundo o jornalista Carlos Amorin até já aconteceu).
Quem disse que os EUA são os únicos detentores da razão? Quem elegeu os EUA os protetores da justiça? Que justiça é essa que desconhece o direito à defesa, ao "due process"?
Tudo se justifica quando afirmam: "Estamos em guerra!".
Que "guerra"? Contra quem? Quem é o inimigo?
Somos todos inimigos! Todos que discordam desse neo colonialismo norte americano!
Democracia não se impõe a nenhum povo.
O Bin Laden deveria ser preso, não executado!
Querem combater o verdadeiro inimigo? Matem aqueles que financiaram o terrorismo do Bin Laden: a família Busch!
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sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Restituição do PIS e da Cofins cobrados ilegalmente pelas operadoras de telefonia fixa
É ilegal o repasse do PIS e da Cofins nas faturas telefônicas
Mesmo com a pacificação da jurisprudência, as concessionárias não suspenderam o repasse indevido “valendo-se da fraqueza e da ignorância do consumidor, utilizando a técnica do ‘se colar, colou’”, nos dizeres do Ministro Herman Ben
jamin (REsp 1.053.778).
Somente através de ação judicial é possível pleitear a suspensão da cobrança e a devolução dos valores cobrados indevidamente dos últimos 10 anos. O valor repassado equivale, em média, a 5% do valor da conta e deverá ser corrigido monetariamente e acrescido de juros de mora.
Todos os assinantes de telefones fixos, pessoas jurídicas ou físicas, têm direito a pleitear o encerramento da cobrança e a restituição do valor cobrado indevidamente.
Para os assinantes pessoas físicas, os documentos necessários, são: uma cópia da Carteira de Identidade, do CPF e da última conta telefônica paga.
Para as pessoas jurídicas, cópia do contrato social, cópia da Carteira de Identidade e do CPF do representante legal e cópia da última fatura telefônica paga.
Mesmo que o telefone já esteja desativado, o assinante poderá pleitear a devolução.
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quinta-feira, 13 de agosto de 2009
The Outsider - Colin Wilson (em inglês)
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Além do Cidadão Kane - Documentário BBC Londres
terça-feira, 11 de agosto de 2009
O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Elomar Figueira Mello o verdadeiro menestrel do agreste
as coisa lá da minha mudernage
qui mi fizero errante e violêro
eu falo séro i num é vadiage
i pra você qui agora está mi ôvino
juro inté pelo Santo Minino
Vige Maria qui ôve o qui eu digo
si fô mintira mi manda um castigo
Apois pro cantadô i violero
só hai treis coisa nesse mundo vão
amô, furria, viola, nunca dinhêro
viola, furria, amô, dinhêro não
Cantadô di trovas i martelo
di gabinete, ligêra i moirão
ai cantadô já curri o mundo intêro
já inté cantei nas prtas di um castelo
dum rei qui si chamava di Juão
pode acriditá meu companhêro
dispois di tê cantado u dia intêro
o rei mi disse fica, eu disse não
Si eu tivesse di vivê obrigado
um dia inantes dêsse dia eu morro
Deus feis os homi e os bicho tudo fôrro
já vi iscrito no Livro Sagrado
qui a vida nessa terra é u'a passage
i cada um leva um fardo pesado
é um insinamento qui derna a mudernage
eu trago bem dent' do coração guardado
Tive muita dô di num tê nada
pensano qui êsse mundo é tud'tê
mais só dispois di pená pelas istrada
beleza na pobreza é qui vim vê
vim vê na procissão u Lôvado-seja
i o malassombro das casa abandonada
côro di cego nas porta das igreja
i o êrmo da solidão das istrada
Pispiano tudo du cumêço
eu vô mostrá como faiz o pachola
qui inforca u pescoço da viola
rivira toda moda pelo avêsso
i sem arrepará si é noite ou dia
vai longe cantá o bem da furria
sem um tustão na cuia u cantadô
canta inté morrê o bem do amô.
Furria: Folia, alegria, farra
Apois: Então, pois
Hái: Há
Lijêra e Moirão: Gêneros de cantoria
Xangai e Elomar Figueira - Curvas do Rio (música e letra de Elomar Figueira Mello)
Elis Regina - Se eu Quiser Falar com Deus (música e letra de Gilberto Gil)
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Help Desk da Net é isso aí!
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Pescar Truta na América - Um Livro de Richard Brautigan (PARTE 3 - Bate na Madeira - Segunda Parte)
Cê Tá Pensando Que Eu Sou Loki? - Arnaldo Baptista
Sou malandro velho
Não tenho nada com isso
A gente andou
A gente queimou
Muita coisa por aí
Ficamos até mesmo todos juntos
Reunidos numa pessoa só
Cê tá pensando que eu sou loki, bicho?
Eu sou velho mas gosto de viajar por aí
Cilibrina pra cá
Cilibrina pra lá
Eu sou velho, mas gosto de viajar...
Cê tá pensando que eu sou loki, bicho?
So malandro velho
Não se mete no enguiço
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domingo, 2 de agosto de 2009
Tudo - por Almapto Anicor
Um Terroristinha - por Almapto Anicor
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Manual de Civilidade Destinado às Meninas para uso nas Escolas - de Pierre Louÿs
O original, em francês (Manuel de civilité pour les petites filles à l'usage des maisons d'éducation), foi escrito em 1917, mas publicado somente em 1927.
Pierre Louÿs fez uso da paródia para ironizar e criticar o puritanismo da belle-époque. Seu modelo foram os livros de educação moral da época (os handbooks civility ou pequenos manuais de civilidade).
Duas lições, extraídas do Pequeno Manual de Civilidade, adotado pelo Colégio Santo Inácio, do Rio de Janeiro, no início da década de 60, servem como exemplo da fórmula adotada:
"São inconvenientes, não só em sociedade como em toda parte, os trejeitos com as bochechas e o nariz; assim também são detestáveis pigarrear, fungar, rosnar, roncar, etc.: todos estes ruídos devem ser absolutamente evitados" e
"É repugnante e intolerável ver uma pessoa, criança ou não, introduzir os dedos no nariz."
Muitas de suas obras foram objeto de culto pelo movimento feminista, especialmente, Aphrodite e Les Chansons de Billitis.
Algumas das lições de Pierre Louÿs:
"Se disserem que o homem distingue-se do símio pelo fato de ele não ter cauda, não proteste afirmando que ele tem uma."
"Entre os principais verbos da segunda conjugação, é inútil citar foder, eu fodo, eu fodia, eu foderei, que eu foda, fodendo, fodido. A conjugação deste verbo é interessante, mas a repreenderão antes por conhecê-lo do que por ignorá-lo."
"Durante o sermão se o pregador parecer crer na 'pureza das meninas cristãs', não se ponha a explodir em risos."
"Não entre num cabelereiro pedindo-lhe ousadamente para frisar-lhe os pentelhos do cu."
Não diga: 'Entre as refeições só bebo porra.' Diga: 'Sigo uma dieta especial.'"
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sábado, 1 de agosto de 2009
Pescar Truta na América - Um Livro de Richard Brautigan (PARTE 3 - Bate na Madeira - Primeira Parte)
Quando foi mesmo, em criança, que ouvi pela primeira vez falarem em pescar truta na América? Deve ter sido um padrasto meu.
Verão de 1942.
O velho bêbado me falou de pescar truta. Quando ele podia falar definia a truta como se ela fosse um metal precioso e inteligente.
Prata não é bom adjetivo para definir o que senti quando ele me falou de pescar truta.
Vamos acertar isso.
Talvez aço truta. Aço feito de truta. O claro rio nevado no papel de fundição e calor.
Pensem em Pittsburgh.
Um aço que vem da truta, usado para prédios, trens e túneis.
O Andrew Carnegie da Truta!
A Resposta de Pescar Truta a América:
Me lembro com alegria, pessoas de chapéus de três bicos pescando ao amanhecer.
(continua...)
Para Marcelo, com saudades: Joy Division - Athmosphere
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Joy Division - First Tv Appearance
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sexta-feira, 31 de julho de 2009
O Circo - por Almapto Anicor
O circo
O mundo é um circo
Cheio das atrações mais maravilhosas.
O nascer e o morrer.
O crescer e o fenecer.
O sol e a lua.
O dia e a noite.
O início e o fim.
A sonho do picadeiro
E a mágica do arco-iris.
Mesmo a mais fina poeira
Contém as maiores aventuras.
A imaginação duma criança,
Que mesmo adulta,
Cria o sol e a lua.
D’um arco-íris
Feito das mais finas partículas
D’ouro e de chuva,
D'água mais pura.
É o sonho do circo
E a mágica da vida.
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quinta-feira, 30 de julho de 2009
Classe Média (Max Gonzaga e Banda Marginal) - Esse clip você não vai ver na MTV
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Pescar Truta na América - Um Livro de Richard Brautigan (PARTE 2 - A Capa de Pescar Truta na América)
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Da Série: Cadê a Anatel? Episódio de Hoje: União, Ministérios Públicos e Procons propôem ação coletiva contra OI e Claro
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terça-feira, 28 de julho de 2009
O verdadeiro fim da Turma da Mônica
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Pescar Truta na América - Um Livro de Richard Brautigan (PARTE 1 - apresentação e capa)
sábado, 25 de julho de 2009
Da Série: Cadê a Anatel? Episódio de Hoje: Net Virtua, a enganação russa.
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sexta-feira, 24 de julho de 2009
Os Nus e os Mortos - Norman Mailer
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Sobre o tempo e a vida
Mario Quintana
Carlos Drummond de Andrade
Millôr Fernandes
Dercy Gonçalves
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Escuta Zé Ninguém - Wilhelm Heich
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Esta Velha - por Alvaro de Campos
Esta angústia que trago há séculos em mim,
Transbordou da vasilha,
Em lágrimas, em grandes imaginações,
Em sonhos em estilo de pesadelo sem terror,
Em grandes emoções súbitas sem sentido nenhum.
Transbordou.
Mal sei como conduzir-me na vida
Com este mal-estar a fazer-me pregas na alma!
Se ao menos endoidecesse deveras!
Mas não: é este estar entre,
Este quase,
Este poder ser que...,
Isto.
Um internado num manicômio é, ao menos, alguém,
Eu sou um internado num manicômio sem manicômio.
Estou doido a frio,
Estou lúcido e louco,
Estou alheio a tudo e igual a todos:
Estou dormindo desperto com sonhos que são loucura
Porque não são sonhos.
Estou assim...
Pobre velha casa da minha infância perdida!
Quem te diria que eu me desacolhesse tanto!
Que é do teu menino? Está maluco.
Que é de quem dormia sossegado sob o teu teto provinciano?
Está maluco.
Quem de quem fui? Está maluco. Hoje é quem eu sou.
Se ao menos eu tivesse uma religião qualquer!
Por exemplo, por aquele manipanso
Que havia em casa, lá nessa, trazido de África.
Era feiíssimo, era grotesco,
Mas havia nele a divindade de tudo em que se crê.
Se eu pudesse crer num manipanso qualquer —
Júpiter, Jeová, a Humanidade —
Qualquer serviria,
Pois o que é tudo senão o que pensamos de tudo?
Estala, coração de vidro pintado!
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Quem Espera - por Almapto Anicor
Tenho dó de quem espera
Sentado
Deitado
Prostrado
O mundo passa pela janela
A porta fechada
Nunca é aberta
O vento nem pensa
Passa ao longe
Chiando a preguiça alheia
E o tempo passa para quem espera
Sentado ou deitado
Verdadeiramente prostrado
A luz não chega
A escuridão não acolhe
A vida escorre
Pelas mãos
Pelos dedos
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Escrever e Criar - por Almapto Anicor
Quando penso em escrever
E acertar no meu criar
É um frio na barriga
Um medo de errar
Estou Cansado - por Alvaro de Campos
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quinta-feira, 23 de julho de 2009
E cadê a Anatel
Teste revela problemas em banda larga da Telefônica, Net e TVA
SIMONE CUNHA
Colaboração para a Folha de S.Paulo
A banda larga, internet rápida, pode não ser tão veloz e estável quanto o esperado e prometido ao consumidor, segundo teste feito pelo Idec (Instituto de Defesa do Consumidor). Velocidade abaixo da contratada, instabilidade na conexão e instalação fora do prazo foram os principais problemas dos serviços da Net (Vírtua), Telefônica (Speedy) e TVA (Ajato).
A banda larga das três foi analisada pelo Idec com a ajuda do Núcleo de Informação e Coordenação do Comitê Gestor da Internet no Brasil (NIC.br/CGI.br) por meio da contratação dos serviços de cada empresa em duas residências para avaliar o tempo de atendimento na contratação e no cancelamento, instalação na data programada, velocidade e estabilidade de conexão.
Apesar de não ter valor estatístico --foram seis locais--, o teste mostra desrespeito aos direitos do consumidor, diz o advogado-consultor do Idec, Luiz Fernando Moncau. "É mais indício do que fato, mas não foi preciso testar nem dez para encontrar problemas."
As dificuldades começaram na instalação: uma das conexões da Telefônica nem entrou no teste porque os equipamentos chegaram dois meses após a solicitação em um dos locais. Instalar o serviço no dia marcado também foi uma dificuldade para as outras duas empresas.
A contratação do serviço demorou até 36 minutos (Telefônica) e foram pedidas informações que o Idec considerou invasão à privacidade do consumidor, como dados eleitorais.
Outro problema em relação ao atendimento foi a ausência de telefones gratuitos ao consumidor para contatar a TVA, o que é obrigatório, segundo resolução da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
A conexão também apresentou problemas. O principal na Net foi a velocidade abaixo de 40% da contratada "principalmente entre meio-dia e meia-noite". No contrato, a empresa avisa ao consumidor que garante a entrega de 10%, no mínimo.
As três empresas têm cláusulas restritivas de velocidade, mas o Código de Defesa do Consumidor (artigo 51) diz que elas não têm validade. Além disso, diz Moncau, a velocidade garantida é muito abaixo da prometida pela operadora.
A Anatel, por meio da assessoria de imprensa, defendeu a redução: "A empresa está vendendo a garantia mínima, não há possibilidade de entrega do máximo em tempo integral".
O teste também verificou instabilidade na conexão (a do Speedy funcionou em 60,5% dos testes) e venda casada, proibida pelo direito do consumidor. Telefônica e Net obrigaram o cliente a comprar outros serviços com a banda larga (linha telefônica e TV a cabo, respectivamente). Também não houve entrega dos contratos."
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quarta-feira, 22 de julho de 2009
Carta encaminhada a Anatel - Uma Novela
Prezados,
Somos usuários dos serviços de internet e tv por assinatura prestado pela operadora Embratel / Net Virtua, serviços contratados em nome de minha esposa. Nunca solicitamos ou contratamos o STFC desta operadora.
Em xxxx do corrente ano, todavia, recebemos fatura com a cobrança adicional do valor de R$ XX,XX referente a "NET FONE VIA EMBRATEL". Importante mencionar que, desde o início da contratação dos serviços de TV por assinatura e internet, nunca havíamos recebido nenhuma cobrança com esta referência.
Confusos e evidentemente insatisfeitos, entramos em contato com o serviço de atendimento ao consumidor dessa empresa (10621), em XX de xxxxx às XX:XX hs, e registramos reclamação, que recebeu o protocolo XXXXXXXXXXXXX (atendente Rosane), através da qual solicitamos a imediata retirada da cobrança. Veja-se que as explicações passadas pela atendente para a realização da cobrança foram uma verdadeira obra de engenharia mental, isto é, que teria ocorrido a alteração do plano, de forma unilateral, pela própria prestadora do serviço. Evidentemente, tal justificativa não nos convenceu.
De todo modo, a reclamação fora registrada e a única solução que se nos parecia legítima e justa correspondia à retirada do serviço e, cosequentemente, da cobrança realizada - uma vez que, conforme a própria atendente informou, não exisitia sequer registro de utilização do STFC em seus sistemas.
Contudo, ao contrário do bom senso, a preposta da empresa recusou-se a acreditar nas informações que passamos e sequer confiou nos registros existentes em seus sistemas operacionais, quais sejam, de que nunca haviamos solicitado, contratado ou sequer utilizado o STFC cuja cobrança foi objeto da reclamação. Insistiu, isso sim, em agendar uma "visita" de um técnico da empresa para, conforme suas palavras, confirmar a inexistência do ponto de rede interno. Marcou a "visita" para o dia XX de xxxx, um sábado, no "primeiro horário da tarde".
Não obstante a profunda indignação que causou essa verdadeira suspeita e, diga-se, velada acusação de fraude por parte da representante da Embratel, aceitamos a imposição e aguardamos a invasão de nossa residência e privacidade pelo técnico da empresa.
Ato contínuo de nossa reclamação realizada à operadora Embratel, registramos protocolo referente à cobrança indevida junto a Anatel, às XX:XX hs, do mesmo dia XX de xxxx: protocolo nº XXXXXXXXX, atendente Carla.
No dia XX de xxxxx, às XX:XX hs, para nossa surpresa, entrou em contato conosco (através do celular de minha esposa) uma atendente da Embratel que se identificou como Flávia (protocolo XXXXXXXX, informando que seria impossível a retirada do serviço e que a cobrança seria mantida, mas que poderíamos solicitar o cancelamento da linha telefônica naquele momento. Após muita insistência e demonstrações veementes de indignação, a atendente, aparentemente, aceitou nossa reclamação (o que, posteriormente, se confirmou uma falácia) e registrou nosso pedido de cancelamento da linha telefônica (que sequer sabíamos o código de acesso) e do valor que consideramos abusivo e nos orientou a não realizar o pagamento do valor questionado. Manteve a alegação de que seria necessário a realização de "visita" técnica que, confirmou, seria realizada no primeiro horário da tarde do sábado, dia XX/XX.
No sábado, aguardamos durante todo o dia a visita do técnico da Embratel que, contudo, (e já não deveria mais ser surpresa) não ocorreu. Desmarcamos compromissos, colocamo-nos à disposição, e o descaso foi a resposta à toda nossa preocupação.
Nesse ponto, nossa indignação estava no auge e uma vez que a Embratel já havia nos contatado no dia 1º de maio para tratar o assunto e, ainda mais, para evitar a monótona repetição de todos os fatos aos, possivelmente, diversos atendentes aos quais seríamos repassados, preferimos aguardar a resposta e as providencias anteriormente prometidas.
Contudo, no dia XX de maio seguinte, fomos surpreendidos no início da noite, de um momento para outro, com a completa suspensão dos serviços de tv por assinatura e de internet.
Entramos em contato com a operadora, protocolos nºs XXXXXXXXXXXX e XXXXXXXXXXX, esclarecemos os fatos e solicitamos a imediata reativação do serviço e, novamente, a expedição de nova fatura sem o valor contestado. De fato, por essa vez, fomos muito bem atendidos pelo preposto Paulo, que imediatamente reativou o serviço, informou que deveríamos realizar o pagamento da fatura contestada e que o valor contestado seria, provavelmente, devolvido na próxima fatura. Informou mais (e novamente), que efetivamente seria necessária a realização de visita técnica para a "constatação da inexistência do netfone" (ipsis literis) a qual agendou para o dia XX de xxxxx, no início da tarde.
No dia XX de xxxxx, realizamos o pagamento integral da fatura.
Surpreendentemente, contudo, no dia XX de xxxxx (um sábado), por volta do meio dia, recebemos nova ligação de uma preposta da Embratel, que se identificou como Ana (protocolo XXXXXXXXX), e, por incrível que pareça, estava voltando atrás no cancelamento da linha telefônica e da fatura, sob o fundamento de que a tal linha telefônica faria parte do combo contratado (fato este completamente inverídico, visto não existir uma sequer fatura anterior com cobrança semelhante, ou registro de utilização do serviço em nenhum momento).
A indignação foi completa, resolvemos não mais apresentar novas reclamações e, enfim, preparar uma demanda judicial contra a Embratel. Solicitamos o encaminhamento das cópias das gravações de todos os protocolos retro mencionados, mas, como já deveria ser esperado, a ré não encaminhou nenhumas das gravações que supostamente teria feito e nem entrou mais em contato conosco.
Todavia, no dia XX de xxxxxxx, tal qual informado pelo atendente Paulo no dia XX de xxxxxx, porém no final da tarde, compareceu a nossa residência um técnico da ré de nome Juliano Vieira, para, o que a princípio, seria a constatação da inexistência do netfone, e que, ao final, mostrou-se ser para, não só tal constatação, mas, também, para a retirada do aparelho de modem utilizado para o acesso ao serviço de internet e que, segundo o técnico, daria acesso ao tal netfone cujo código de acesso sequer conhecíamos.
E o técnico Juliano nos informou mais. Ao ser questionado a respeito de quando nos seria disponibilizado o aparelho digital para o serviço de tv por assinatura (supostamente disponibilizado a todos os assinantes), uma vez que desde o início da contratação nos fora colocado à disposição somente aparelho dos mais antigos e que não garante a qualidade digital tão divulgada pela Embratel /Net Virtua em suas propagandas (e garantido pelo vendedor Ivoney, representante comercial que consultamos para a contratação), informou que tal evento nunca aconteceria, pois não tínhamos contratado os serviços mais caros da empresa, mas o serviço standart. Ou seja, face nosso aparente baixo consumo, não somos merecedores de tratamento isonômico.
Ao final da visita, o técnico Juliano nos confirmou que a empresa, afinal, decidiu-se por não “insistir” na cobrança do netfone e que, possivelmente na fatura de julho seguinte, receberíamos a devolução dos valores que foram cobrados indevidamente na fatura de maio.
Não é esse, contudo, o fim do imbróglio. Novamente, na fatura de junho, recebemos cobrança sob o título netfone e, ainda mais, cobrança de encargos (juros e multa) em decorrência do atraso na fatura de maio (atraso este que somente foi praticado em decorrência da instrução passada pelos atendentes da própria operadora).
E mais, na fatura com vencimento em xxxxx seguinte, enfim, veio a informação de cancelamento do tal netfone, mas não como contestação analisada e procedente, mas como mero pedido de cancelamento (o que, de fato, nunca ocorreu, mas, sim, uma denúncia de instalação não solicitada).
Também houve a devolução do valor de R$ XX,XX correspondente à primeira cobrança irregular, mas não da forma determinada na Resolução 426/05, art. 98, ou seja, em dobro, mas de forma simples e, ainda mais, com a cobrança novamente de um valor residual (R$ XX,XX) sob o título de netfone /complemento de franquia.
Essa foi a gota d’água.
No dia XX de xxxxxxx, após uma série de interrupções no serviço de internet durante a manhã e todo o período da tarde deste dia, que tornaram praticamente impossível ao ora signatário realizar as pesquisas necessárias para o exercício de seu labor diário de advogado, registraram nova reclamação perante o Serviço de Atendimento ao Cliente da operadora em questão (protocolo nº XXXXXXXXXXXX) solicitando a devolução de todos os valores cobrados indevidamente e em dobro (tal qual determina a Resolução da Anatel); novamente, o encaminhamento de todas as gravações dos protocolos retro mencionados (inclusive deste novo protocolo); e a disponibilização do aparelho digital que deveria ser distribuído isonomicamente aos clientes (trata-se do comodato de um aparelho e não de uma doação).
A respeito do serviço de internet contratado, perceberam, o signatário e sua esposa, que após o início do imbróglio, passou o serviço a ser inconstante nos períodos matutinos e vespertinos, somente firmando a conexão no período noturno, principalmente, após às 22 horas.
O descaso da operadora é patente e o desrespeito às mínimas normas lavradas pela Anatel é evidente.
E questiona-se mais, não seria a prática denominada “combo” uma verdadeira expressão da malfadada venda casada, prática veementemente condenada no Código de Defesa do Consumidor e nas diversas Resoluções, Portarias, Atos e etc. emanados da própria Anatel.
Evidente que sim.
E tanto o é que a justificativa apresentada pelos prepostos da Embratel para a inclusão da cobrança e sua manutenção seria a existência desse suposto combo, mesmo sendo o ora signatário e sua esposa usuários do STFC disponibilizado pela Oi, antiga Brasil Telecom, muito antes da instalação dos serviços ora comentados (telefone XX XXXX-XXXX).
Portanto, sendo esta a agência a responsável pela fiscalização e punição dos atos ilegais cometidos pelas prestadoras dos serviços de telecomunicação (dentre eles, inclusive, tv por assinatura, internet e STFC) evidente que se espera uma atitude condizente às funções que foram fixadas pelo legislador na Lei Geral de Telecomunicações e mais, na própria Constituição Federal. Ou seja, a averiguação dos fatos denunciados cominando na exemplar punição tal qual determinado pela legislação e nos contratos de concessão e/ou autorização firmados com a empresa em questão.
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terça-feira, 21 de julho de 2009
Anatel - Dê o exemplo! (parte 1... de muitas que virão)
(e malfaladas) "combinações" por caracterizarem verdadeira VENDA CASADA (http://www.endividado.com.br/materias_det.php?id=19598). Será que a Anatel não vai coibir essa prática, não vai cumprir suas principais funções: fiscalizar, regulamentar e punir?
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Cinzas e Azuis
Pernas
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Vivo
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segunda-feira, 8 de junho de 2009
Surreal
Acabei de assistir Tiros em Columbine e chorei, chorei e chorei... Não sei por que. Não sei…
Nesses dias um dos temas de noticiário é a invasão da faixa de Gaza pelos israelenses. Também choro e choro quando escuto que 500, 600, 700 palestinos morreram em vendeta ao “terror” palestino – os mísseis caseiros que mataram quatro desavisados judeus, afinal, esses mísseis não tem vetor, nem poder suficiente para se equiparar às bombas inteligentes com inspiração norte-americana.
Deus me explique por que. Por que eu não entendo.
No sábado, fui atender um preso, cliente do meu colega de escritório. Deus, eu falei com ele, por um buraco na porta de aço, pela tranca, pela grade.
As pichações estavam lá, o HIV também, os olhos vermelhos, a cara negra (afro descendente), a tristeza, o medo, a sujeira, o fedor.
Esse “mais um”, esse preto, pobre, drogado e aidético, foi preso com 40 gramas de cocaína e algumas pedras de crack. Definitivamente, a culpa é dele. Ele vai morrer, ele sabe disso, mas quer morrer entorpecido.
A CULPA É DELE?
Notícia de agora: os israelenses acertaram uma escola da ONU e mataram quarenta civis.
600 palestinos mortos e do outro lado10 judeus, e tudo isso “porque os israelenses cuidam de suas crianças e os palestinos não”. Palavras de Shimom Perez, o primeiro ministro de Israel. Juro.
Será que existe justificativa para Columbine, para Gaza, para o Fulano que quer morrer drogado?
Eu não sei. Eu não sei.
É a época da dúvida, insegurança, baixa estima, tristeza, depressão…
Quem pode, não fala nada, não faz nada.